Polícia levou 2 anos para prender mulher do chefão do tráfico na PB, conheça os detalhes
Os detalhes da operação Andrômeda, realizada na quarta-feira (23), foram divulgados durante coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira (24), com os delegados Allan Murilo Terruel, Ramirez de Almeida e Aldrovilli Grisi, no auditório da Central de Polícia, em João Pessoa. Durante a operação, policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) prenderam Orlene Maria da Silva, de 29 anos, mulher do presidiário André Quirino da Silva, o 'Fão', considerado chefe de uma facção criminosa que atua na Capital. Ela estava foragida desde 2008, condenada por associação ao tráfico de drogas.
De acordo com informações do delegado Allan Terruel, a Polícia vinha investigando o caso há mais de dois meses, até localizar Orlene, presa em uma residência de luxo no bairro José Américo. Segundo o delegado Ramirez, ela passou os últimos anos escondida na casa de uma tia, no município de Igaracy, no Sertão do Estado. "Ela veio para João Pessoa no mês de março e assim que chegou tratou de construir uma casa para morar, avaliada em R$ 400 mil. O terreno foi comprado por um policial reformado, que nega ser o proprietário, mas não soube dizer a origem do dinheiro para construção do imóvel”, esclareceu.
Orlene Maria será encaminhada para o presídio Feminino de João Pessoa ainda nesta quinta-feira. "Vale salientar que essa organização criminosa está totalmente mapeada pela polícia e novas prisões poderão ocorrer em breve”, disse o delegado Allan Murilo.
Sobre a operação – O nome da Operação faz alusão à mitologia grega. Andrômeda é a esposa de Perseu, que deu nome à operação que transferiu Fão ao Presídio Federal de Rondônia. Ele responde a processos por homicídios, roubo, tráfico, porte ilegal de armas e formação de quadrilha.
Fonte Secom/PB
Foto: emersonmofi
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