O esquema de supostas fraudes investigado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte aponta que apenas uma empresa lucrou R$ 1,1 milhão no ano de 2012 apenas em contratos firmados com a Prefeitura de Guamaré.
De acordo com a promotora Patrícia Antunes, parte das fraudes ocorria principalmente através de superfaturamento na contratação de bandas, estruturas de som e palco feitos na modalidade "inexigibilidade de licitação". Esses contratos, ainda de acordo com a coordenadora do Gaeco, chegavam a custar até 400% acima do preço cobrado pelos mesmos serviços e/ou estruturas em outros municípios.
Em alguns casos, ocorria a emissão de cheques em nomes das bandas, mas que na verdade seriam eram sacados por servidores das duas prefeituras, e em seguida faziam o rateio entre eles.
De acordo com a promotora e coordenadora do Gaeco, Patrícia Antunes, os presos nesta operação são:
Katiúscia Miranda de Fonseca [chefe de gabinete da Prefeitura de Guamaré];
Kaliny Karen de Fonseca [filha do ex-prefeito de Guamaré, Auricélio dos Santos Teixeira, e que ocupa o cargo de Secretária de Turismo naquele município];
Kelley Margareth Miranda de Fonseca [ex-secretária de Turismo de Guamaré, e mulher de Auricélio Teixeira];
Gelsa Morais, tesoureira da Prefeitura de Guamaré;
Tércia Raquel, secretária de Administração e Finanças de Guamaré;
Francinilson Nunes Cabral;
Fábio Alves de Miranda;
Rosângela de Morais Freire;
Clodualdo Bahia, empresário do ramo de decoração.
O MP informou ainda que as buscas e apreensões ocorreram nos seguintes locais:
Escritórias das bandas Cavaleiros do Forró, Forró da Pegação e Deixe de Brincadeira;
Designer Brasil, de propriedade do empresário Clodualdo Bahia;
Rafa Produções;
Escritório da banda Aviões do Forró;
KN Produções, em Mossoró;
Residência do artista e atualmente vereador de Natal, Christiano, conhecido como Junior Grafith, localizado em Nova Parnamirim.
Tribuna do Norte
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