Policiais civis da sétima regional do Curimataú paraibano deflagraram nesta quarta-feira (13), a Operação Infância Perdida I. Na ocasião, um ex-presidiário foi preso ao abusar sexualmente da filha de 8 anos de idade. A prisão ocorreu no município de Cuité, Agreste paraibano.
Segundo a delegada do Núcleo de Repressão a Crimes Contra Mulher, Dianni Regina, não suportando mais o estupro e após a mãe perceber a mudança no comportamento da filha, a garota desabafou e narrou como vinha ocorrendo as relações sexuais há meses, dentro de casa.
Acusado preso em Cuité
Após o relato dramático da filha de 8 anos, a mãe acionou a polícia e denunciou o esposo João Herbert de Lima e Silva, 26 anos, pelo estupro.
Feita a denúncia, a PC iniciou um trabalho investigativo e várias pessoas foram ouvidas e durante depoimento, a vítima relatou em riqueza de detalhes como vinha ocorrendo o abuso.
De acordo com a delegada, a criança já vinha apresentando um comportamento estranho e apresentava fobia a alguns objetos e a colegas de escola.
João Herbert
De posse de um mandado de prisão expedido pela Promotoria da Comarca de Cuité, a Polícia Civil foi até a residência do ex-presidiário e o prendeu em flagrante.
João Herbert, que já cumpriu pena de 4 anos por roubo, foi encaminhado para a Cadeia Pública de Cuité e vai responder por estupro de vulnerável.
Como denunciar
DISQUE 100 - O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.
O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.
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