A pacata rua Elpídio, na Vila Emil, em Mesquita, em frente à casa do prefeito Artur Messias, virou cena de um crime registrado pelas imagens das câmeras de segurança da residência. Eram 6h30m desta segunda-feira quando um homem armado se aproximou de um Ford Ecosport prata. Com a ajuda de um comparsa, que chegou em seguida, puxou o motorista para fora e o baleou na calçada. A vítima era o sargento Luciano do Amaral Sales, que fazia “bico” como segurança do político há sete anos.
Depois de sair do serviço no 15º BPM (Duque de Caxias), na madrugada, o sargento tirou a farda e foi de carro até a casa de Messias, para escoltá-lo. Chegou com meia hora de antecedência, tempo suficiente para sair do carro e tomar um café, numa lancheria nas imediações.
Como de costume, o prefeito deixaria a filha de 14 anos na escola e seguiria até a prefeitura. Ele tomava banho quando ouviu os disparos. A filha dele, que testemunhou o crime pelas câmeras, contou o que viu ao pai.
Segundo a assessoria de imprensa, Messias tinha uma relação de amizade com a vítima e estava abalado para conceder entrevistas. Por nota, o prefeito lamentou o episódio: “Honrado policial, com quem eu convivia há mais de sete anos, foi covardemente assassinado. Era um jovem alegre, tranquilo e cheio de sonhos. Quero justiça”, escreveu.
As imagens estão sendo analisadas pela 53ª DP (Mesquita), que investiga o caso. Embora esteja apenas no começo da investigação, o delegado Julio da Silva Filho foi taxativo ao descartar a hipótese de execução e afirmar que os criminosos tinham a intenção apenas de roubar.
— Trabalhamos com a hipótese de latrocínio, que é roubo seguido de morte. O crime não teve nenhuma conotação política — garantiu.
Segundo a polícia, os bandidos tinham a intenção de roubar o carro, mas levaram apenas a arma que estava com a vítima.
SAIBA MAIS
Tiros na cabeça - O sargento Luciano do Amaral Sales, de 35 anos, foi morto ao ser atingido por pelo menos quatro disparos. Alguns deles atingiram a cabeça da vítima. Cápsulas deixadas no chão foram apreendidas, para perícia.
Imagens mostram - A abordagem, registrada pelas câmeras, mostraram quando o policial foi retirado do carro, comprado há três meses. Os bandidos o empurraram para o banco e atiraram. Segundo a polícia, a reação ocorreu quando eles perceberam que o PM estava armado.
Pisões na mão - As imagens mostraram, ainda, a violência na ação dos bandidos. Um deles, inclusive, deu pisões na mão do policial, baleado no chão. Ainda de acordo com a polícia, o criminoso queria tirar a arma da mão do policial.
Carro faz ronda - Segundo a polícia, os bandidos estavam num carro que passou duas vezes pela Rua Elpídio, na Vila Emil, antes da abordagem feita ao PM no veículo. A ação foi registrada pelas câmeras. Ainda de acordo com a investigação, um terceiro criminoso, que dirigia o veículo, dava cobertura para os comparsas.
Enterro - O sargento será enterrado às 10h desta terça-feira no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita. O sargento era casado, mas não deixou filhos. “Ele iria visitar a mãe hoje (segunda-feira), que o esperava em casa”, disse a prima Cristina Pelinca.
Depois de sair do serviço no 15º BPM (Duque de Caxias), na madrugada, o sargento tirou a farda e foi de carro até a casa de Messias, para escoltá-lo. Chegou com meia hora de antecedência, tempo suficiente para sair do carro e tomar um café, numa lancheria nas imediações.
Sargento Luciano |
Como de costume, o prefeito deixaria a filha de 14 anos na escola e seguiria até a prefeitura. Ele tomava banho quando ouviu os disparos. A filha dele, que testemunhou o crime pelas câmeras, contou o que viu ao pai.
Segundo a assessoria de imprensa, Messias tinha uma relação de amizade com a vítima e estava abalado para conceder entrevistas. Por nota, o prefeito lamentou o episódio: “Honrado policial, com quem eu convivia há mais de sete anos, foi covardemente assassinado. Era um jovem alegre, tranquilo e cheio de sonhos. Quero justiça”, escreveu.
As imagens estão sendo analisadas pela 53ª DP (Mesquita), que investiga o caso. Embora esteja apenas no começo da investigação, o delegado Julio da Silva Filho foi taxativo ao descartar a hipótese de execução e afirmar que os criminosos tinham a intenção apenas de roubar.
— Trabalhamos com a hipótese de latrocínio, que é roubo seguido de morte. O crime não teve nenhuma conotação política — garantiu.
Segundo a polícia, os bandidos tinham a intenção de roubar o carro, mas levaram apenas a arma que estava com a vítima.
SAIBA MAIS
Tiros na cabeça - O sargento Luciano do Amaral Sales, de 35 anos, foi morto ao ser atingido por pelo menos quatro disparos. Alguns deles atingiram a cabeça da vítima. Cápsulas deixadas no chão foram apreendidas, para perícia.
Imagens mostram - A abordagem, registrada pelas câmeras, mostraram quando o policial foi retirado do carro, comprado há três meses. Os bandidos o empurraram para o banco e atiraram. Segundo a polícia, a reação ocorreu quando eles perceberam que o PM estava armado.
Pisões na mão - As imagens mostraram, ainda, a violência na ação dos bandidos. Um deles, inclusive, deu pisões na mão do policial, baleado no chão. Ainda de acordo com a polícia, o criminoso queria tirar a arma da mão do policial.
Carro faz ronda - Segundo a polícia, os bandidos estavam num carro que passou duas vezes pela Rua Elpídio, na Vila Emil, antes da abordagem feita ao PM no veículo. A ação foi registrada pelas câmeras. Ainda de acordo com a investigação, um terceiro criminoso, que dirigia o veículo, dava cobertura para os comparsas.
Enterro - O sargento será enterrado às 10h desta terça-feira no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita. O sargento era casado, mas não deixou filhos. “Ele iria visitar a mãe hoje (segunda-feira), que o esperava em casa”, disse a prima Cristina Pelinca.
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