A nossa reportagem foi procurada na manhã dessa segunda-feira (22) pelo delegado de polícia civil de Uiraúna, Dr. Cláudio Bezerra.
O delegado explicou que um servidor do Estado, identificado por Evanilson e conhecido por “Bombril”, que trabalha na 9ª Superintendência de Polícia Civil em Cajazeiras, está sendo acusado de cobrar valores para fazer o transporte dos cadáveres no carro “Rabeção” do IPC (Instituto de Polícia Científica). O delegado disse que haviam dois valores cobrados ilegalmente para transportar os corpos: para os IML’s de Patos e Campina Grande.
Segundo o delegado, pelo menos quatro pessoas foram vítimas desse servidor. Uma delas foi o vigário de Uiraúna, Padre Cleides, que disse à polícia ter pago a Bombril R$ 580,00, há alguns meses, para fazer o transporte do corpo de um rapaz que havia morrido dentro do convento da paróquia.
O vigário disse ainda que o pagamento desse valor foi feito para o servidor no cemitério, depois do sepultamento do corpo, informou o delegado Cláudio Bezerra. Segundo outras vítimas, os pagamentos eram também feitos no local onde era encontrado o corpo, ou no velório.
O delegado, Dr. Cláudio Bezerra, disse que outras pessoas podem ter sido também vítimas desse servidor. Segundo ele, elas resolveram prestar queixa depois de saberem que Bombril foi flagrado pela polícia de Sousa, após roubar um cartão de crédito e fazer compras com ele. Câmeras de segurança registraram o acusado fazendo as comprar e sacando dinheiro em caixas eletrônicos de bancos.
"A cobrança é ilegal, pois o Estado tem obrigação de fazer esse transporte." declarou o delegado.
O inquérito foi instaurado e o delegado vai comunicar a secretaria de segurança do Estado e a corregedoria da polícia civil para que seja feita a investigação.
FOLHADOSERTAO com Cofemac
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