domingo, 11 de março de 2012

Príncipe Harry vai à favela no Rio

Principe Harry Era início da tarde quando Harry chegou ao maior conjunto de favelas do Brasil - são treze no total -, na zona norte do Rio de Janeiro. Na estação de Bonsucesso, o príncipe embarcou no teleférico que virou um dos principais símbolos do processo de pacificação no complexo do Alemão, até aqui conduzido pelo Exército, desde que as comunidades foram ocupadas, no final de 2010. Passando pelas estações da Baiana, Adeus, Alemão, Itararé, sem paradas, Harry desceu na estação Palmeiras - onde foi recepcionado por um coral de jovens moradores do local. Passou também por feira de artesanato, sempre acompanhado por sua enorme comitiva, que agregou homens do Exército para a segurança, além de jornalistas estrangeiros, como uma equipe da TV americana CNN - que acompanha o terceiro homem na linha sucessória ao trono britânico para uma reportagem especial. Piloto de helicóptero do Exército inglês, ele aproveitou a oportunidade para conversar com três militares atuantes no complexo do Alemão para entender mais detalhes sobre o árduo processo de pacificação das favelas - antes reduto exclusivo da maior facção criminosa do Rio de Janeiro. Após a conversa com os colegas de profissão, Harry jogou críquete com jovens da comunidade. Conversando com moradores, a reportagem do Terra apurou que os garotos preferiam futebol, mas como o críquete - bastante popular na terra da rainha - é parecido com o taco, jogo de derrubar a casinha adversária, eles acabaram topando. Por fim, após uma longa caminhada de cerca de 750 m pelas vielas estreitas da comunidade das Palmeiras, Harry chegou até o Canetá, onde está localizado o Educap - projeto social de uma ONG que presta serviços que vão desde a alfabetização a eventos culturais, dentro de uma proposta de sustentabilidade, multiplicando, por exemplo, o conceito de coleta seletiva entre os moradores. Algumas crianças foram escolhidas para fazer uma leitura para o príncipe na biblioteca construída no local. Entre elas a filha da dona Denise Sorrilha, a pequena Raissa, 10 anos. "Espero que ela leia bem e se divirta, é algo que a gente está apostando e feliz de ver acontecer, esperamos que não fique só na promessa e que as melhorias realmente ocorram", afirmou Denise. Do Terra

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