Para uns uma coincidência, para outros uma mensagem subliminar. Independente da intenção, a capa da Revista Veja desta semana chegou às bancas causando polêmica, principalmente entre os paraibanos.
Para caracterizar o grupo chamado pelo semanário de “Black Blocks” – suposta milícia de encapuzados infiltrada nas manifestações do Rio de Janeiro e São Paulo para badernar – a revista escolheu como foto principal uma militante do grupo, que aparece ‘em ação’ cobrindo o rosto justamente com a bandeira da Paraíba.
Poderia realmente se tratar de uma infeliz coincidência, se o próprio texto não deixasse ‘escapar’ que poderia se tratar de uma mensagem subliminar. De acordo com a matéria, o grupo seria formado em sua maioria por moradores das periferias dos dois Estados, justamente onde há a maior concentração de nordestinos – nos bairros mais pobres.
E por que a bandeira da Paraíba? – No Sudeste, em especial em São Paulo, é bastante comum testemunhar a intenção preconceituosamente de generalizar o povo nordestino de “paraíbas”. Por conta disso, a foto está sendo encarada pelos leitores como uma forma encontrado pela revista de ilustrar que a massa de baderneiros é composta pelos periféricos “paraíbas”.
Capa da Revista Veja
Coincidência que serve de prova – Neste último domingo, o quadro “Vai fazer o quê” do Fantástico (TV Globo) usou o termo “paraíba” para avaliar a reação da população diante de uma situação de humilhação preconceituosa.
Durante a gravação, foi simulada uma discussão entre uma vendedora de pipocas (com sotaque bem nordestino) e uma compradora ‘sudestina’ (ambas atrizes). Em meio à cena, a compradora se queixa do produto e, querendo o dinheiro de volta (sem sucesso), passa a agredir a nordestina, esbravejando preconceito: “Paraíba é burro”; “Paraíba não sabe trabalhar”; “Paraíba, volta para tua terra”; “Gente nojenta”.
Diante da situação ‘encenada’, os desavisados pedestres (alguns paraibanos) reagiram com indignação àquela situação humilhante. Muitos chegaram a chorar de raiva.
Vídeo com o quadro "Vai fazer o quê", do Fantástico
Maispb com reprodução da coluna do jornalista Luis Alberto Guedes
Para caracterizar o grupo chamado pelo semanário de “Black Blocks” – suposta milícia de encapuzados infiltrada nas manifestações do Rio de Janeiro e São Paulo para badernar – a revista escolheu como foto principal uma militante do grupo, que aparece ‘em ação’ cobrindo o rosto justamente com a bandeira da Paraíba.
Poderia realmente se tratar de uma infeliz coincidência, se o próprio texto não deixasse ‘escapar’ que poderia se tratar de uma mensagem subliminar. De acordo com a matéria, o grupo seria formado em sua maioria por moradores das periferias dos dois Estados, justamente onde há a maior concentração de nordestinos – nos bairros mais pobres.
E por que a bandeira da Paraíba? – No Sudeste, em especial em São Paulo, é bastante comum testemunhar a intenção preconceituosamente de generalizar o povo nordestino de “paraíbas”. Por conta disso, a foto está sendo encarada pelos leitores como uma forma encontrado pela revista de ilustrar que a massa de baderneiros é composta pelos periféricos “paraíbas”.
Capa da Revista Veja
Coincidência que serve de prova – Neste último domingo, o quadro “Vai fazer o quê” do Fantástico (TV Globo) usou o termo “paraíba” para avaliar a reação da população diante de uma situação de humilhação preconceituosa.
Durante a gravação, foi simulada uma discussão entre uma vendedora de pipocas (com sotaque bem nordestino) e uma compradora ‘sudestina’ (ambas atrizes). Em meio à cena, a compradora se queixa do produto e, querendo o dinheiro de volta (sem sucesso), passa a agredir a nordestina, esbravejando preconceito: “Paraíba é burro”; “Paraíba não sabe trabalhar”; “Paraíba, volta para tua terra”; “Gente nojenta”.
Diante da situação ‘encenada’, os desavisados pedestres (alguns paraibanos) reagiram com indignação àquela situação humilhante. Muitos chegaram a chorar de raiva.
Vídeo com o quadro "Vai fazer o quê", do Fantástico
Maispb com reprodução da coluna do jornalista Luis Alberto Guedes
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