O microempresário pombalense, “Júnior de Marli”, tomou uma atitude que despertou a curiosidade da reportagem da LIBERDADE 96 FM.
Todos sabem que aves como galinha e guiné são encontradas facilmente no sertão, principalmente na zona rural.
Agora o que não é muito comum nos terreiros e criadouros dos sertanejos são galinhas-guiné.
Como é do conhecimento de todos, a ave que a maioria das pessoas chama de guiné é conhecida também como capote ou galinha d’angola, já a nossa tradicional galinha é a ave mais conhecida no meio nordestino, não só pelo aspecto físico, mas também por seus derivados, como ovos e sua deliciosa carne.
Agora imaginem essas duas aves sendo unificadas. Galinha-guiné, guiné-galinha, como seria o nome dado para essa ave rara encontrada por Júnior de Marli?
O fato é que ele encontrou uma galinha que tem uma metade galinha e outra metade guiné.
“Encontrei essa galinha-guiné em um sítio aqui de Pombal e resolvi comprar só para preservar a espécie”, disse Junior.
Fomos até o estabelecimento comercial de Júnior, que funciona no bairro dos Pereiros em Pombal e constatamos o que ele informou.
A galinha-guiné existe e está sendo criada pelo mesmo no intuito de preservar a ave, que pelo nosso conhecimento, é rara.
Segundo dados de 2003, há cerca de 24 milhões de galinhas no mundo.
Em alguns países da África moderna, 90% dos lares criam galinhas.
As galinhas são aves omnívoras, tendo preferência por sementes e pequenos invertebrados.
No Brasil, a galinha d’angola ou guiné é conhecida por vários nomes, dependendo da região, sendo chamada de cocá, tô fraco ou angolista, ou ainda, erroneamente, de galinhola.
A realidade é que em Pombal existem muitas famílias que criam as aves para aumentar a renda familiar, e assim, ajudar nas despesas da casa.
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