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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Após 6 anos do acidente da TAM com paraibanos, começará o julgamento dos réus

Após 6 anos do acidente da TAM com paraibanos, começará o julgamento dos réus
Seis anos depois da tragédia da TAM que deixou 199 mortos em 17 de julho de 2007, entre eles, paraibanos da mesma família, começa nesta quarta-feira (7), o julgamento dos réus do acidente com o voo JJ 3054.

Vão ocorrer depoimentos de testemunhas de acusação e as de defesa serão ouvidas em audiências marcadas para novembro e dezembro deste ano.

De acordo com a Justiça Federal, a audiência ocorre a partir das 14h30, na 8ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Não será permitida a entrada da imprensa e os familiares das vítimas deverão acompanhar a movimentação do lado de fora do Fórum.

"Infelizmente por uma questão de espaço, nós não poderemos entrar. Ainda assim vamos acompanhar de perto na expectativa de que sejam enfim punidos os culpados, mais de seis anos depois", diz ao G1 Dario Scott, presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ 3054 (Afavitam).

No acidente estava a família paraibana Ferraz. Elenilze Silva Ferraz, seu esposo Ricardo Ferraz e seus filhos Larrisa Ferraz de 18 anos e Bruno Ferraz de apenas 4. Eles estavam passando uma semana de férias no Rio Grande do Sul.

Três pessoas são acusadas de atentado contra a segurança de transporte aéreo: Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, à época diretor de Segurança de Voo da TAM; Alberto Fajerman, que era vice-presidente de Operações da TAM; e Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo o procurador que ofereceu a denúncia dos envolvidos, Marco Aurélio e Alberto Fajerman tinham conhecimento “das péssimas condições de atrito e frenagem da pista principal do aeroporto de Congonhas” e não teriam tomado providências para que os pousos fossem redirecionados para outros aeroportos, em condições de pista molhada.

A denúncia também afirma que eles não divulgaram, a partir de janeiro de 2007, “as mudanças de procedimento de operação com o reversor desativado (pinado) do Airbus-320”. O MPF considerou que a então diretora da Anac, Denise Abreu, “agiu com imprudência” ao liberar a pista do Aeroporto de Congonhas, a partir de 29 de junho de 2007, “sem a realização do serviço de 'grooving’ e sem realizar formalmente uma inspeção, a fim de atestar sua condição operacional em conformidade com os padrões de segurança aeronáutica”.


SÃO BENTO AGORA PB Com portalcorreio

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