O diretor explicou como os clientes devem fazer caso tenha tido equipamentos danificados por conta do apagão. “O cliente deve ligar para o nosso call center, informando o problema. Nós temos um prazo de um a dez dias para fazermos uma perícia. Em seguida, os clientes devem apresentar à empresa pelo menos três opções de orçamento. Se o processo ocorre de maneira ágil, a indenização ocorre num prazo que vai de 20 a 30 dias”, garantiu.
De acordo com ele, o Centro de Operação e Distribuição da Energisa detectou o apagão às 15h08 e às 16h38 pelo menos 10% do 1,4 milhão de clientes já dispunham de energia elétrica. “Podemos afirmar que todas as cidades da Paraíba tiveram o sistema totalmente restabelecido às 18h44. Esse restabelecimento não ocorre de maneira uniforme. O Operador Nacional do Sistema [OMS] vai distribuindo as cargas paulatinamente para que não haja danos aos equipamentos dos clientes e também um novo blecaute”, acrescentou.
Ligações aumentaram mais de 50%
De acordo com a Energisa, entre 15h08 e 18h44 da quarta-feira da semana passada, foram registradas 6,5 mil ligações. Em igual período desta quarta-feira (28), quando ocorreu o apagão, o número de ligações saltou para 9,8 mil ligações, o que representa um aumento de 50,7%. A maior parte de pessoas pedia explicações para o que aconteceu.
'Restabelecimento foi rápido'
Luís Eduardo garantiu que, dado à complexidade do problema, o tempo de restabelecimento na Paraíba foi rápido. "Não temos ainda como fazer um comparativo com outras cidades. No entanto, não temos dúvidas de que o tempo em que o estado ficou sem energia, pode ser considerado como um tempo relativamente bom, aceitável", afirmou.
São quatro os pontos-base de distribuição da Energisa: Santa Rita, Coremas, Muçuré e Campina Grande. Cada um desses pontos teve o restabelecimento paulatinamente para evitar sobrecargas e prejuízos para os consumidores. "Para manter a harmonia na recuperação, cada um desses pontos é alimentado de forma gradativa. Por isso, a luz é restabelecida em algumas cidades e outras não", exemplificou.
SÃO BENTO AGORA PB Com G1
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