A juíza Glauciane Chaves de Melo foi assassinada a tiros na manhã desta sexta-feira durante o expediente dentro do Fórum da Comarca de Alto Taquari (MT), a 479 quilômetros de Cuiabá. O suspeito é o ex-marido da vítima, Evanderly de Oliveira Lima. O casal era natural de Belo Horizonte (MG), não tinha filhos e estava separado desde 10 de dezembro do ano passado.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Lima entrou no gabinete da magistrada, ao qual tinha livre acesso, e teve início uma discussão. Logo depois foram ouvidos disparos. O suspeito fugiu correndo do local a pé. O segurança do Fórum chegou a persegui-lo e fazer alguns disparos na direção dele, mas o ex-marido se escondeu em um matagal.
Lima trabalhava como enfermeiro do Hospital Municipal de Alto Taquari. A Coordenadoria Militar enviou uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) para ajudar nas buscas. A corporação também entrou em contato com o Comando Militar da região do Araguaia para auxiliar as diligências. Serão feitos ainda bloqueios das estradas que dão acesso aos Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O presidente do Tribunal de Justiça, Orlando Perri, e o juiz auxiliar da presidência, Luiz Octávio Sabóia, viajaram no início da tarde para a Comarca de Alto Taquari. O juiz diretor da Comarca de Alto Araguia, Carlos Augusto Ferrari, foi acionado pela Presidência do TJ-MT para dar apoio e suporte às equipes.
Glauciane residia em Belo Horizonte (MG) até tomar posse como juíza em Mato Grosso, em 15 de junho de 2012. Ela ficou classificada em 20º lugar no concurso público e escolheu a Comarca de Alto Taquari por estar em franco desenvolvimento e, apesar disso, ser uma comarca tranquila.
Na data da posse, Glauciane ainda era casada. Na capital mineira, ela atuou como advogada e nos últimos anos trabalhou como assessora de um magistrado.
SÃO BENTO AGORA PB Com JB via Flores Agora
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