Os bastidores sobre os desmandos causados pela FIBRA, empresa que recebeu do Governo do Estado da Paraíba a administração da Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos, ainda estão longe de vir à tona. O montante de recursos que não foram pagos para fornecedores somente na cidade pode chegar aos R$ 500.000,00.
Medicamentos não pagos, carnes, verduras, serviços advocatícios e vários fornecedores de produtos diversos estão desesperados e sem uma resposta concreta de quanto receberão o que é de direito. “Faz duas semanas que não durmo. Sou um pequeno comerciante e essa situação está me angustiando. Sempre que vou até a nova administração, que na verdade é a mesma, recebo a resposta de sempre: tenha paciência!”, disse um dos comerciantes prejudicados.
A empresa também responde por processos na justiça movido por trabalhadores que estão há mais de três meses sem receber salários, apesar de terem cumprido suas obrigações trabalhistas com a FIBRA. A empresa também é acusada de não ter feito recolhimento de contribuições junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, não ter assinado Carteiras de Trabalho, dentre outras irregularidades.
O Governo do Estado da Paraíba rescindiu o contrato com a FIBRA alegando irregularidade e quebra de acordo devido a problemas na troca de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, entre outras questões que macularam a gestão na experiência de terceirização na Maternidade Peregrino Filho. Mas, informações dão conta que a GERI e a FIBRA são irmãs siamesas.
Em contato com o gerente da 6ª Gerência Regional de Saúde, José Leudo, a reportagem foi informada que a GERI não assumiu ainda a direção da Maternidade e que está havendo um processo transição e que em breve tudo será resolvido.
SÃO BENTO AGORA PB Com Patosonline.com
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