O religioso Geraldo Antonio Baptista, líder da igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil - chamada de "igreja da maconha" -, foi condenado na segunda-feira pela Justiça de Americana (SP) por tráfico de drogas.
Geraldo, conhecido como "Geraldinho Rastafári", recebeu uma sentença de oito anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado. Ele foi acusado de semear, cultivar e colher sem autorização a planta usada para a preparação da droga par ao consumo de outras pessoas, inclusive adolescentes.
Os advogados de defesa de Geraldinho haviam pedido que os depoimentos e interrogatórios fossem excluídos do processo, e também alegaram que a conduta do réu não poderia ser punida por constituir censura à liberdade religiosa.
Os advogados de defesa de Geraldinho haviam pedido que os depoimentos e interrogatórios fossem excluídos do processo, e também alegaram que a conduta do réu não poderia ser punida por constituir censura à liberdade religiosa.
Porém, testemunhas relataram que, para entrar na igreja, os "fiéis" tinham que pagar R$ 10 de contribuição. Segundo o promotor, funcionava no local um serviço de "self-service" de maconha.
O juiz Eugênio Augusto Clementi Júnior determinou a pena de oito anos, 10 meses e 20 dias de prisão levando em consideração a quantidade de maconha apreendida no momento da prisão de Geraldinho (mais de 6 quilos).
O juiz Eugênio Augusto Clementi Júnior determinou a pena de oito anos, 10 meses e 20 dias de prisão levando em consideração a quantidade de maconha apreendida no momento da prisão de Geraldinho (mais de 6 quilos).
Outro fator que aumentou a pena ao réu foi a acusação de que ele recebia ajuda de adolescentes no preparo da droga - os menores de idade também consumiam a maconha nos chamados rituais da igreja. Geraldinho não poderá recorrer da condenação em liberdade.
SÃO BENTO AGORA PB Com Terra
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