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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Criança de São Bento – PB necessita de ajuda para tratamento de Saúde


O garoto João Vítor Dantas, 02 anos de idade, filho de João Paulo de Araújo (Polegar), e Maria José Dantas (Lia), residentes no Bosque do Piranhas, em São Bento – PB, está com um problema de saúde denominado “Sopro Cardíaco” e seus pais estão fazendo uma campanha para a realização de uma cirurgia para a correção do problema.
Segundo Lia, mãe da criança, o menino nasceu com outra patologia, com parte do fígado externa, mas fez uma cirurgia aos 03 dias de nascido e conseguiu ficar bom. Lia disse que o problema de João Vitor dificulta a circulação sanguínea, e o tratamento é cirúrgico. Sem condições financeiras para custear a cirurgia, os pais da criança estão fazendo campanhas.
Os padrinhos do garoto doaram um carneiro para ajudar no tratamento, que foi colocado numa rifa e sorteado nesta segunda-feira (13), na Rádio São Bento FM, e por sorte, o ganhador foi o próprio João. Lia disse, também, que o bebê só pesa 9 Kg, se alimenta pouco e tem conhecimento de que o tratamento cirúrgico para resolver o problema do menino é feito em João Pessoa, mas revelou que não sabe o preço nem se faz no setor público. Quem quiser ajudar João Vítor, pode ligar para o número 9637-9130 (telefone de Lia).

SAIBA UM POUCO SOBRE O DIAGNÓSTICO DE JOÃO VÍTOR, através do Dr. Drauzio Varella
Sopro cardíaco é um ruído produzido pela passagem do fluxo de sangue através das estruturas do coração. Ele pode ser funcional ou fisiológico (sopro inocente), ou patológico em decorrência de defeitos no coração. Cerca de 40%, 50% das crianças saudáveis apresentam sopros inocentes sem nenhuma outra alteração e com desenvolvimento físico absolutamente normal.
Nos adultos, predominam os sopros que aparecem como complicações de cardiopatias provocadas pela febre reumática ocorrida na infância, doença que também pode afetar o sistema nervoso central e o sistema osteoarticular.
Causas

Não existe explicação precisa para o aparecimento de sopros fisiológicos.
No período neonatal, por exemplo, o sistema circulatório passa por modificações e o recém-nascido pode ter sopros na área pulmonar ou da valva tricúspide que desaparecem em alguns dias. Nas crianças em idade pré-escolar, às vezes, o ecocardiograma indica a presença de um falso tendão no ventrículo esquerdo.
Os sopros patológicos podem ser congênitos ou adquiridos e são provocados, por exemplo, por alterações nas valvas, ou seja, por pequenos orifícios no septo que separa o lado direito do lado esquerdo do coração, ou por comunicação entre a aorta e a artéria pulmonar.
Outra causa de sopro no coração é a febre reumática provocada por reação imunológica do organismo contra antígenos ou componentes do estreptococo, uma bactéria que, em geral, infecta a garganta.
Doenças degenerativas, que raramente se manifestam na infância, estão entre as causas do sopro cardíaco. Um exemplo é a coartação da aorta e a alteração da estrutura da valva aórtica que provoca calcificação e estenose nessa valva.
Diagnóstico

Na grande maioria das vezes, as características do som indicam que o sopro cardíaco é fisiológico. Há casos, porém, que exigem diagnóstico diferencial e é necessário encaminhar o portador para exames complementares, tais como eletrocardiograma, raios X de tórax e ecocardiograma. Este último fornece detalhes da anatomia do coração e informações sobre suas características funcionais.
Sintomas

Criança com sopro fisiológico não apresenta sintomas. Embora existam cardiopatias mais graves que não se manifestam por sopros no período neonatal, a presença de cianose (mãos, língua e lábios arroxeados) é sinal de que o sangue periférico circula com baixa oxigenação e requer atendimento médico imediato.
Certas doenças do coração, como a estenose da valva aórtica e a cardiopatia hipertrófica podem provocar desmaios conhecidos como síncopes, em decorrência da diminuição súbita do fluxo sangüíneo nos vasos da cabeça.

Tratamento

Crianças com sopro fisiológico têm coração absolutamente normal e são liberadas para levar a vida sem restrições. Para a grande maioria das cardiopatias congênitas, o tratamento é cirúrgico. Ele só não é indicado quando o defeito é leve e sem repercussão maior para o coração.
Se a gravidade da doença exigir, a cirurgia pode ser indicada também para recém-nascidos. O avanço da medicina fetal, nas máquinas de circulação extracorpórea e as UTIs cada vez mais equipadas permitiram tratar precocemente bebês que antes só podiam ser operados quando pesassem dez quilos.

Recomendações

* Não se apavore com o diagnóstico de sopro cardíaco no seu filho em idade pré-escolar. Esse sopro pode ser fisiológico e desaparecer espontaneamente. O mesmo acontece com pequenos sopros que os recém-nascidos apresentam e desaparecem em alguns dias depois do nascimento;
* Não imagine que seu filho entre dez e vinte anos é portador de uma cardiopatia grave se foi detectado um sopro cardíaco nessa fase. Estudo realizado em Belo Horizonte com 500 estudantes saudáveis mostrou que mais ou menos 30% deles eram portadores de sopros fisiológicos;
* Não se descuide do tratamento das amidalites. Não suspenda o antibiótico antes do prazo previsto pelo médico, mesmo que a febre e a dor de garganta tenham passado. Amidalites podem ser a causa de febre reumática responsável por lesões valvares importantes;
* Tenha confiança no restabelecimento de sua criança que vai passar por cirurgia cardíaca. O avanço técnico e os cuidados pós e pré-operatórios permitiram operar com sucesso crianças muito pequenas;
* Procure sem demora um médico se souber que seu filho desmaiou na escola ou quando você não estava em casa.
SÃO BENTO AGORA PB Com Leomarque Pereira.

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