Soldado Julimar Ferreira tinha 25 anos de corporação (Foto: Divulgação/PMRN) |
Ainda de acordo com Sandro Regis, dois outros adolescentes serão ouvidos pela Polícia Civil da cidade. “Eles estavam com o menino na hora do crime. Os dois já foram identificados e vão à delegacia amanhã (terça-feira, 9) junto com os pais para contribuir com as investigações”, afirmou o delegado.
Soldado seria expulso
A capitã Miriam de Freitas Suassuna, comandante do Comando de Polícia de Patu, onde o soldado Julimar era lotado, disse ao G1 que o policial seria expulso da corporação. Ele já respondia por crimes como assalto. “O processo dele já estava quase concluído e ele já tinha conhecimento de que seria expulso da PM”, confirmou a capitã.
Quanto à suposta prática de pedofilia, a comandante relatou que nunca houve acusação formal contra o policial Julimar. “O pessoal comentava isso, mas até hoje ninguém acusou havia denunciado o soldado ao comando de Patu”, concluiu.
Entenda o caso
O soldado Julimar Alves Ferreira cometeu suicidou após matar um adolescente de 15 anos, segundo informações do comandante do 7º Batalhão da PM. O crime ocorreu por volta das 14h20 deste domingo (7) na zona rural do município. A prática de pedofilia pode ter motivado o homicídio, confirmou o tenente-coronel Romualdo Faria.
De acordo com o sargento Adonias Silva, o jovem foi perseguido pelo policial em uma estrada de barro. "Ele estava em uma moto tipo Traxx com outro rapaz em uma estrada carroçável, próximo ao local onde estava sendo realizado um evento de motocross quando o soldado o perseguiu", revelou.
Ainda de acordo com o sargento, o adolescente teria saltado da moto e se refugiado no matagal, onde foi encontrado pelo policial militar. O menor foi atingido por dois disparos nas costas e no rosto. Após o homicídio, o policial teria cometido o suicídio. A arma usada pelo PM, no entanto, não foi encontrada no local.
Para a polícia, a suposta prática de pedofilia pode ter levado o policial a cometer o crime. “Há comentários de que ele tinha a prática de pedofilia com alguns adolescentes. Mas não há nada confirmado”, concluiu o sargento Adonias. As investigações ficarão a cargo da delegacia de Polícia Civil de Patu.
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