Revista acha veneno com preso transferido após rebelião e recomendado para cozinha

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Frasco com substância que pode ser veneno para rato

O apenado Guilherme Araújo da Silva, de 28 anos, foi pego com uma substância que pode ser veneno de rato, conhecido popularmente como chumbinho, durante uma revista feita no presídio Regional do município de Sapé, na Zona da Mata paraibana.

A informação foi repassada ao Portal Correio pelo diretor do presídio, Pastor Silva Neto. De acordo com ele, o detendo foi um dos nove presos transferidos do presídio regional de Guarabira após a rebelião ocorrida na última segunda-feira (28).

De acordo com o pastor Silva Neto, o preso foi conduzido por agentes de Guarabira que identificaram Guilherme como um detento de confiança e bom comportamento e que estaria se recuperando. A recomedação, segundo o diretor de Sapé, era de que ele continuasse trabalhando na cozinha, coisa que já faria no presídio em Guarabira.

"Nós achamos estranho. Como é que um preso de bom comportamento necessitasse ser transferido", disse o pastor Silva Neto. No entanto, quando o preso foi revistado para ser encaminhado para a cela, foi encontrado um frasquinho com a substância, conforme o diretor.

Pastor Silva Neto informou ainda que a substância foi encaminhada para o Instituto de Polícia Científica para ser examinada e o resultado deve ser conhecido esta semana. Ele acrescentou que comunicou o fato ao secretário de Administração Penitenciária, Walber Virgolino, que determinou abertura de inquérito para apurar o caso.

Foto: Detento que estava com substância que pode ser chumbinho
Créditos: Reprodução Facebook

O detento foi isolado e deve prestar depoimento. O apenado não quis falar nada sobre as intenções dele com a substância, conforme o pastor Silva Neto. "Ele disse apenas que alguém entregou a ele e não quis dizer mais nada", completou.

O diretor do presídio disse, ainda, que os nove apenados transferidos do presídio de Guarabira para Sapé após a última rebelião foram presos na Comarda do município de Sapé e justamente por falta de condições de permanecerem na cidade, foram levados para Guarabira. "A direção de Guarabira alegou para trazê-los de volta a superlotação de lá, e nós resolvemos aceitar, mesmo sofrendo com esse mesmo problema aqui".

Pastor Silva Neto disse que suspeita de que ele poderia ter planos de matar presos, agentes ou diretores da penitenciária, uma vez que a comida feita lá é consumida por todos da unidade prisional.


SÃO BENTO AGORA PB Com Portal Correio