Está presa a jovem Juliana Belmiro, 19 anos de idade, que é acusada de queimar o próprio filho de 1 ano e 9 meses, com mingau quente. O crime ocorreu em dezembro do ano passado. A prisão feita pela Polícia Civil ocorreu por força de um mandado de prisão expedido pela juíza Giuliana Madruga Furtado, da 3ª Vara de Guarabira, Brejo paraibano.
De acordo com a delegada Emília Ferraz, a prisão da mãe ocorreu após ela comparecer na Superintendência de Polícia Civil da cidade ao ser intimada pelo conselho tutelar para prestar depoimento sobre o crime.
Durante depoimento, Juliana Belmiro negou o crime e tratou as queimaduras do filho como uma ‘coisa simples’ e não entendia porque a repercussão feita pela imprensa. “Juliana disse que a queimadura foi acidental e o menino derrubou a papa por cima dele”.
Sobre as tentativas de homicídios contra a criança em que ela é acusada, a delegada revelou que ela negou e disse que são denuncias infundadas feitas pela mãe, que é avó da criança.
Segundo a aposentada Luzia Belmiro, 56 anos, que é avó do bebê “o menino só não foi morto envenenado porque minha filha não tinha dinheiro para comprar veneno, assim ela disse”.
Ela ainda revelou que sua filha rejeitava a criança desde seu nascimento fruto de uma relação incestuosa com o pai. “A minha filha foi estuprada pelo pai por vários anos. Nunca soube do caso, só vim saber o que tinha acontecido quando ela ficou grávida. O meu neto por pouco não morreu de sede, fome e espancado”.
Juliana Belmiro foi encaminhada para o presídio feminino Julia Maranhão, conhecido como Bom Pastor, em João Pessoa. O bebê ficou internado por cerca de 15 dias no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas já recebeu alta hospitalar. Ele teve vários ferimentos pelo corpo. A criança está sob os cuidados da avó materna.
SAOBENTOAGORAPB Com portalcorreio
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