A agressão aconteceu no último sábado, quando torcedores do Coritiba fizeram uma “caminhada pela paz” a caminho do estádio Couto Pereira. Alegando ter sido convocada para conter denúncias de desordem e vandalismo, a Polícia Militar decidiu acompanhar os manifestantes. Segundo Ana Paula, a abordagem dos oficiais foi violenta.
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Foi por isso que ela teria sido agredida pelo Bope. Nas cenas feitas por uma amiga, ela é levada para o que parece ser a entrada de uma loja fechada, afastada do restante dos manifestantes, onde é prensada de maneira violenta. Os policiais tentam revistá-la e batem sua cabeça contra a porta de alumínio.
Neste momento, a amiga que filmava é abordada por outro policial, que pede para que ela pare de filmar. Enquanto isso, Ana Paula seguia com os oficiais, que queria que ela entregasse o próprio celular, com o qual filmou o início da confusão.
“O PM ficou dizendo ‘acho que vou ter que quebrar um celular hoje’, insistindo para eu entregar meu aparelho para ele. Dois deles vieram arrancar o telefone da minha mão, à força, e não conseguiram”, contou Ana Paula, que diz ter conseguido salvar o celular colocando ele dentro da calça, o que teria irritado os oficiais e iniciado as agressões.
Ainda de acordo com a Gazeta do Povo, Ana Paula sofreu escoriações nos ombros, joelhos e lábios e está com dores no peito. Ela diz ter conseguido gravar o áudio da discussão com os policiais e cogita processá-los por agressão física e assédio moral. A reportagem do UOL Esporte procurou o Bope-PR, que não se pronunciou até o fechamento da reportagem.
SAOBENTOAGORAPB Com Uol
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