Familiares do policial militar Inaclécio Bruno de Albuquerque, acusado pelo assassinato do comerciante Damião Nunes Feitosa, buscou a equipe de redação do patosonline.com para apresentar sua versão sobre o fato. O crime aconteceu na cidade de Olho D’água – PB no dia 26 de julho de 2012 e até o momento encontra-se sem inquérito policial para apurar os acontecimentos.
De acordo com as informações repassadas por um dos irmãos do acusado e pelo próprio policial, o crime teve motivação por legítima defesa e para defender a honra do pai agredido pela vítima. Inácio Bruno, irmão do acusado, disse que desde aquele dia a família se esfacelou e não teve mais sossego algum. “Nascemos e nos criamos em Olho D’água. Desde o assassinato que não tivemos mais paz. O fato terminou envolvendo toda nossa família”, confessa Bruno.
O senhor Francisco Bruno e Silva, 58 anos, pai do acusado pelo homicídio, foi o estopim do fato que levou a morte do comerciante. O problema teria acorrido após uma discussão com agressões ao qual Francisco Bruno teria sido agredido pela vítima. De acordo com Inácio Bruno, seu pai foi agredido por Damião Nunes. Ao chegar na casa de sua família, o acusado pelo assassinato teria se deparado com o pai chorando e expondo os hematomas pela agressão. Ao buscar satisfação pela agressão ao seu pai na casa da vítima, o acusado se deparou com Damião que estava, segundo a família do acusado, de arma em punho. Ao se deparar com a cena e para se defender, o acusado teria efetuado os disparos que levaram a morte do comerciante.
Inaclécio Bruno, acusado pelo assassinato, estava de serviço como policial na cidade de Catingueira – PB e teria pedido ao seu superior para visitar a sua filha na cidade de Olho D’água onde ocorreu o crime. A visita teria se dado a pedido da esposa do acusado que estava preocupada com o estado de saúde da filha.
Até o momento o crime ainda é um caso sem solução. Familiares da vítima e do acusado se defendem, mas a justiça ainda não deu início aos procedimentos que elucidarão os fatos e fará os encaminhamentos necessários para finalizar o caso.
A cidade de Olho D’água permanece sem delegado e com isso o inquérito pelo crime ainda aguarda os procedimentos de praxe. Sem a justiça, defesa e acusação estão no campo das suposições e as famílias da vítima e acusado agora estão em lados opostos.
Veja o outro lado
Crime: Família luta por justiça no sertão paraibano
“Nós só estamos lutando por justiça! Isso é pedir demais?”, diz a senhora Maria Vilani Nunes (foto), irmã de Damião Nunes Feitosa que foi assassinado com três tiros em um crime considerado banal. O fato aconteceu em Olho D’água.
A cidade de Olho D´água- PB presenciou um crime que abalou a comunidade. O fato aconteceu no dia 26 de julho de 2012 e até o momento encontra-se sem ao menos uminquérito por parte das autoridades de segurança do Estado da Paraíba. Desde o fatídico dia, a família de Damião Nunes Feitosa (foto), 43 anos, casado, comerciante e residente na referida cidade luta por justiça. Damião era o filho mais velho entre oito irmãos e os parentes estão indignados pela impunidade após a prática do homicídio.
O crime foi cometido na residência de Damião Nunes. O acusado é o policial militar Inaclécio Bruno de Albuquerque. O início da desavença teria ocorrido após uma discussão entre o pai do policial militar e a própria vítima. Segundo informações extraoficiais, os doisDamião Nunes (vítima) discutiam por questões da política local. Quando os familiares da vítima achavam que a discussão havia se encerrado, o pai do policial militar fez queixa ao filho sobre a discussão. O filho, tomando as dores do pai foi até a casa de Damião Nunes e desferiu três tiros a queima roupa.
A esposa de Damião presenciou a cena e ainda pediu ajuda para socorrer o marido. Damião foi ajudado por vizinhos e familiares sendo deslocado em seu próprio carro e depois transferido para uma ambulância com destino ao Hospital Regional de Patos. Devido à gravidade dos ferimentos Damião não resistiu e veio a óbito pouco tempo depois.
Desde o assassinato de Damião a família clama por justiça. A cidade de Olho D’água está há cerca de oito anos sem Delegado de Polícia. O crime permanece com se não estivesse acontecido e esse fato está revoltando a família da vítima.
Em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Paraíba, a redação do Patosonline.com fez falou com as autoridades competentes. Segundo informações do setor de comunicação da Secretaria, o Dr. Roberto de Barros e Silva será nomeado delegado da cidade de Olho D´água nos próximos dias. A redação do site fez contato com o futuro delegado e esse disse que assim que for nomeado fará os devidos encaminhamentos no caso.
SAOBENTOAGORAPB Com Patosonline.com
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