De acordo com Kim Barreto, aproximadamente um mês após o crime, Tasso ainda estava no Ceará, entretanto, por influência de alguns comparsar que moram no Rio de Janeiro, ele acabou fugindo para lá, onde voltou a cometer crimes.
"A Polícia Civil de Santa Quitéria contava com alguns informantes no Rio de Janeiro, e inclusive com informações dadas por pessoas próximas a ele, que confirmaram em que comunidade ele se encontrava, pois preferiam que Tasso se rendesse a que ele morrese no crime, o problema é que, como a comunidade onde ele estava é muito grande, ainda se necessitava do endereço exato dele. Nesse caso em particular, a Polícia Civil estava empenhada em cumprir o mandado de prisão pessoalmente, haja vista que se o mandado fosse enviado para terceiros, Tasso poderia ser chantageado por alguém, que ficaria cobrando a ele dinheiro para não realizar sua prisão. Vale dizer que penso o Rio de Janeiro deva contar em sua grande maioria com bons policiais, mas não poderíamos correr esse risco, em razão da importância desse caso", esclareceu o delegado.
"Entretanto, no dia de hoje, recebi informações dessas pessoas mais próximas a ele confirmando que o Tasso realmente havia morrido, no entanto, a Polícia Civil analisará as informações com cautela, e ainda deverá confirmar os dados para ter plena certeza do óbito, e, como já disse anteriormente, esse, repetidamente, tem se mostrado o destino daqueles que cometem crimes, ou são presos ou findam perdendo suas vidas", finalizou o delegado.(SQN com informações do Delegado Kim Barreto)
Reportagem do G1
Pelo menos dois criminosos que participaram do assalto a um restaurante na Tijuca, na manhã de segunda-feira (13), também estão envolvidos em um assalto a uma agência do Jockey Clube, no Centro do Rio. O crime aconteceu no dia 3 de julho de 2011, às 13h30, meia hora depois da abertura do estabelecimento.
Nas imagens divulgadas nesta terça-feira (14) pela Polícia Civil do Rio, Ivone Fernandes Mendonça, de 35 anos, e Magno Barbosa Casemiro, de 36 anos, conhecido como Professor, entram no local e anunciam o roubo.
Ivone aparece no vídeo de cabelo preto, short jeans e um jaleco branco. A pistola está escondida no short, na parte de trás. Já o Magno aparece com uma blusa listrada preta e branca. Ambos seriam moradores da favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio.
“No assalto de ontem na Tijuca é visível que o Magno é o líder. No entanto, já no assalto da agencia do Jockey Clube, no Centro, a Ivone aparece como a cabeça do grupo”, disse o delegado da 1ªDP, José Afonso Mota.
O delegado acredita que as outras pessoas que participaram do assalto à agência estejam envolvidas no assalto ao restaurante. No entanto, ainda não é possível afirmar, já que os outros suspeitos que fugiram ainda não foram identificados. Segundo a polícia, no assalto à agência do Jockey os criminosos levaram cerca de R$ 30 mil.
Testemunhas serão ouvidas novamente
Segundo o delegado Orlando Zaccone, testemunhas do assalto do restaurante na Tijuca serão chamadas novamente para prestar depoimento e para tentar identificar os criminosos que aparecem nas imagens do assalto a agência do Jockey Clube.
“Existem integrantes desta quadrilha que podem ter participado do assalto de ontem na Tijuca. No entanto, como ainda não temos a identificação dos foragidos, vamos chamar novamente as testemunhas para tentar identificar os criminosos”, diz Zaccone.
Polícia abriu inquérito para investigar a morte de Magno. O laudo do IML deu como causa da morte: hemorragia externa e lesão de vasos de membros inferiores esquerdo.
Polícia divulga imagens de suspeitos
Segundo a polícia, Ivone já tinha sido condenada a 13 anos de prisão por roubo com resistência. Além dela, outros dois criminosos morreram durante confronto com a polícia. Ela estava no regime aberto e estava foragida desde 2010.
A foto de outro envolvido no assalto também foi divulgada. Antônio Barbosa Rodrigues(foto abaixo), que morreu durante o confronto com a polícia e caiu na calçada ao lado do restaurante Brasa Gourmet é natural do Ceará, onde tem mandado de prisão expedido contra ele por latrocínio consumado.
O terceiro suspeito de ter participado do assalto, Magno Barbosa Casemiro, de 36 anos, conhecido como Professor, estava no regime semiaberto e estava foragido desde 2008. Magno já tinha cumprido pena por roubo.
Participação de ex-funcionário
O delegado da 18ª DP (Praça da Bandeira), Orlando Zaccone, informou que a polícia trabalha com a possibilidade da participação de um funcionário ou ex-funcionário no crime. Segundo Zaccone, testemunhas disseram que os criminosos se comunicavam com rádio e que uma pessoa orientava onde o dinheiro estaria escondido. Os policiais já estão fazendo o rastreamento das ligações dos aparelhos apreendidos.
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Além dos três mortos no confronto, outras duas pessoas da quadrilha teriam estado no restaurante e, segundo o delegado, há possibilidade de mais três criminosos terem colaborado com o crime de fora do estabelecimento, totalizando oito envolvidos no episódio.
Como aconteceu
Seis criminosos entraram no estabelecimento Brasa Gourmet por volta das 10h30. Uma mulher bem vestida e com acessórios de grife anunciou o assalto. Cerca de 20 funcionários estavam no local. Policiais do 4º BPM (São Cristóvão) foram chamados. Houve troca de tiros. A mulher que anunciou o assalto e mais dois comparsas morreram. Três suspeitos conseguiram fugir pelo telhado do estabelecimento, segundo testemunhas. Na ação, foram apreendidas quatro armas e uma bolsa.
De acordo com o tenente-coronel Ronal Freitas, comandante do 4º BPM (São Cristóvão), chegaram ao local, foram surpreendidos por uma dupla de criminosos, que atirou na direção dos PMs. "Nossa abordagem foi bastante técnica, por isso não houve nenhum inocente ferido", afirmou o comandante , ressaltando que no momento que os criminosos chegaram já havia cliente no local.
SAOBENTOAGORAPB Com Varjota Noticias
Blog Combate Policial
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