Morreu na tarde desta sexta-feira o agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que se afogou durante um Curso de Operador de Equipamentos Especiais que serviria também para preparar o país para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016. Treinamento aconteceu em uma praia de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa.
Fernando Luis de Sousa Pires, de 31 anos, é agente do Paraná e estava internado desde o dia 17 de julho no Hospital de Emergência e Trauma da capital paraibana. O estado de saúde era considerado grave e na noite da última quarta-feira passou para gravíssimo.
De acordo com a irmã da vítima, Karla Sousa Pires, o agente teve a morte cerebral confirmada as 15h30 de ontem, mas a informação só foi divulgada no final da noite. A família está na Paraíba há cerca de duas semanas e permitiu a doação do fígado, córneas e rins do policial.
- O edema estava muito grande e o sangue já não irrigava mais o cérebro – explicou.
Uma sindicância foi instaurada para apurar as causas do acidente com o agente. A assessoria de imprensa da PRF informou que há, inclusive, um processo administrativo disciplinar, que abre perspectiva de punição para o possível responsável pela morte do agente, que estava na polícia há 7 anos. A pena varia entre uma advertência e até mesmo a demissão do funcionário.
Entenda o caso
Durante uma simulação de resgates aquáticos, um agente da Polícia Rodoviária Federal do Paraná acabou se afogando, ficando em estado grave.
O agente estava em alto mar, participando da simulação, quando passou mal e se afogou, engolindo acidentalmente muita água do mar. Instrutores perceberam que algo saía errado e interromperam o treinamento, resgatando o homem para um bote, onde foram prestados os primeiros socorros.
Logo depois ele foi levado de helicóptero para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, especializado neste tipo de tratamento de urgência, onde foi entubado. Seu quadro é considerado regular e estável.
SAOBENTOAGORAPB Com G1PB
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