Pedro Hernandez confessou que ofereceu doces ao menino para atraí-lo. Em seguida, o matou por estrangulamento |
A polícia de Nova York anunciou nesta quinta-feira (24/05), um dia antes do aniversário de 33 anos do desaparecimento de Etan, que recebeu a confissão de Pedro Hernandez, preso em Nova Jersey. De acordo com as autoridades, há cerca de um mês surgiram novos indícios de que os restos mortais da criança, declarada morta em 2001, poderiam estar a poucos metros de sua casa, no bairro do SoHo.
O homem confessou que ofereceu doces ao menino para atraí-lo. Em seguida, o matou por estrangulamento e desmembrou seu cadáver, colocando as partes em sacos de lixo. Segundo o jornal norte-americano The New York Times, Hernandez disse que colocou os restos do garoto em uma caixa.
Apesar de não haver provas concretas que corroborem a confissão do suposto assassino, a polícia garante que o homem já faz parte da investigação há algum tempo e que é um dos principais suspeitos pela morte de Etan. "As declarações feitas por Hernandez o implicam imediatamente no desaparecimento e na morte de Etan Patz", afirmou Ray Kelly, comissário da polícia nova-iorquina.
Comoção
O caso de Etan comoveu o país. Em 1983, o então presidente Ronald Reagan declarou 25 de maio o Dia Nacional das Crianças Desaparecidas. O rosto de Etan foi o primeiro a aparecer em embalagens de leite, numa tentativa de descobrir pistas sobre o que havia acontecido - procedimento que hoje é comum no país na busca por menores desaparecidos.
Durante anos as investigações se concentraram no suspeito José Antonio Ramos, que foi condenado por abusar de crianças e conhecia a babá de Etan. Mas ele nunca foi indiciado pelo desaparecimento do menino.
SAOBENTOAGORAPB Com Opera Mundi/Miséria
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