sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Atleta paraibana faz hoje a sua estréia no Campeonato Mundial de Atletismo na Rússia; Veja foto

Atleta paraibana faz hoje a sua estréia no Campeonato Mundial de Atletismo na Rússia; Veja foto
Chegou o grande dia. Nesta sexta-feira (16), a atleta Jucilene Sales de Lima faz a sua estreia no Campeonato Mundial de Atletismo, que está sendo disputado desde a semana passada, em Moscou, na Rússia. Única paraibana na competição, Jucilene entra em ação na qualificação A do lançamento de dardo, no Estádio Olímpico de Moscou.

A jovem atleta de Taperoá-PB, chega à competição internacional no melhor momento de sua carreira. Em junho deste ano, Jucilene igualou o recorde brasileiro do lançamento de dardo de Sueli Pereira dos Santos, com a marca de 61.98 m, feito este obtido durante o Troféu Brasil de Atletismo. Cheia de confiança, a paraibana espera chegar a final da prova no Mundial.

“Tenho dois objetivos: melhorar a minha marca pessoal e ir à final. Mas vou procurar fazer uma coisa de cada vez. Primeiro tenho que tentar me classificar. Não posso pensar pequeno, estou no Mundial competindo com as melhores do mundo. Tenho que pensar grande e alto”, contou a atleta

Fazendo um processo de aclimatação na Rússia desde o dia 03 de agosto, a atleta de 22 anos acredita estar bem preparada para a estreia na competição. Tanto que ela planeja lançar o dardo três metros mais longe que os 61.98 m alcançados este ano. Assim, Jucilene planeja uma boa colocação no Mundial.

“Quero melhorar ainda mais a minha marca. Já obtive um bom resultado no Brasil, e quero agora melhorar uns três metros aqui no Mundial. Este ano já alcancei uma marca quase cinco metros superior a do ano passado, e pretendo evoluir ainda mais, se Deus quiser. Estou em um dos melhores momentos da minha vida”, disse cheio de confiança.

A melhor marca da prova na temporada pertence a russa Maria Abakumova, com 69.34 m. Na sequência, vem as alemãs Cristina Obergföll e Linda Stahl com 67.70 e 65.76, respectivamente. A quarta marca do ano pertence a chinesa Huihui Lu com 65.62. Já o quinto melhor lançamento é de Sinta Ozolina-Kovala, da Letônia, com 64.38. Caso supere seu recorde em três metros como planeja, Jucilene teria o quinto melhor lançamento do ano.

Treinador da paraibana desde 2004, João Paulo Cunha confia bastante no potencial de sua pupila.

“Espero que a Jucilene possa chegar a final do campeonato. Treinamos para que ela possa lançar acima de 60m no evento, mas tudo vai depender do momento, treinada ela está. Ela necessita lançar na faixa de 61.50 m para ir à final, ou estar entre as 12 melhores do mundo. Eu acredito que ela possa superar sua melhor marca no Mundial”, contou o técnico.

Rendimento fraco

A América do Sul era o continente de pior participação no Mundial de Atletismo de Moscou até a tarde de ontem. Era. A colombiana Caterine Ibarguen tirou o continente do zero após ganhar o ouro no salto triplo, ao saltar 14,85 m e conquistar o título mundial.

O continente era o único zerado desde a última terça-feira, quando a Oceania teve sua primeira conquista com o ouro de Valerie Adams, da Nova Zelândia, no lançamento de peso.

É o segundo Mundial seguido que a Colômbia se destaca entre os países da América do Sul, salvando a pífia participação do continente: em 2011, em Daegu (Coreia do Sul), o país levou dois bronzes, um também com Ibarguen, no salto triplo, e outro com Luis Fernando Lopez, na marcha de 20 km. O Brasil, em 2011, ficou à frente da Colômbia no quadro de medalhas, com o ouro de Fabiana Murer no salto com vara, mas aquela foi a única conquista do país no evento.

A situação mostra a disparidade do continente para os outros no atletismo: enquanto a África se destaca nas provas longas de pista e maratonas, a América do Norte e o Caribe colecionam medalhas nas provas de velocidade, e a Oceania, Europa e Ásia conseguem colocar nomes fortes em provas variadas, a América do Sul depende de nomes que surgem em provas específicas, sem continuidade.

Brasil na final

A equipe brasileira do revezamento 4x400 m masculino, formada por Hugo de Souza, Vagner Cardoso, Pedro Burmann e Anderson Henriques (que disputou a decisão da prova individual dos 400 m, ficando em 8º), conseguiu se classificar para a decisão no Mundial de Atletismo de Moscou, ao conquistar o melhor tempo do ano do país nas eliminatórias, realizadas na tarde de ontem.

O Brasil terminou sua bateria, a segunda das classificatórias, na quarta posição, com 3min01s09. Assim, conseguiu a vaga na final como um dos dois melhores tempos no geral: apenas os dois primeiros colocados em cada uma das três baterias passavam diretamente.

Mesmo com a classificação apenas por tempo, o Brasil ficou com a sexta melhor marca de entrada para a decisão, à frente da Polônia e da Austrália,. O melhor tempo ficou com os Estados Unidos, que fizeram a melhor marca do mundo na temporada: 2min59s85.

“Foi uma corrida legal, o grupo está de parabéns”, disse Hugo de Souza, após a prova, ao SporTV. “Fazia tempo que o Brasil não fazia uma marca boa”, opinou Vagner.

Anderson, finalista dos 400 m, minimizou o cansaço: “Por mais que esteja cansado tem que ajudar o grupo”, disse. “Vamos falar com os treinadores, ver como podemos corrigir algumas coisas e acredito que possamos chegar entre os primeiros. Tenho fé que podemos conquistar uma medalha”, completou.

Também avançaram a Jamaica, Trinidad e Tobago, Grã Bretanha e Bélgica. A decisão será hoje, a partir das 14h30, fechando o sétimo dia de Mundial em Moscou.


SÃO BENTO AGORA PB Com portalcorreio

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