quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Operação encontra fábrica de cachaça dentro de presídio na Paraíba

Uma operação de segurança, realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Estado da Paraíba, durante esta terça-feira (03), identificou a fabricação de cachaça dentro do Presídio Instituto Penal Sílvio Porto, localizado no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.
De acordo com o secretário de administração penitenciária, Wallber Virgulino, os detentos estavam produzindo o produto utilizando frutas que seriam distribuídas para compor a alimentação diária.
“Eles estavam pegando frutas como laranja e maçã, colocando na água e deixando fermentar, para em seguida, decantar e extrair a parte alcoólica do líquido ”, explicou Virgolino.
A ‘fábrica de cachaça’ foi localizada dentro do pavilhão 17, e ainda segundo o secretário, foi constatado que a prática seria rotineira, ocorrendo diariamente.
Os apenados usavam ainda, arroz e feijão como substâncias para a produção do produto.
Também foi comprovado que os apenados misturavam a cachaça com medicamentos, em busca de efeitos alucinógenos ainda mais fortes.
“Estamos coibindo este tipo de irregularidade, pois, além de termos a compreensão de que a substância pode afetar a saúde dos presidiários, também pode trazer problemas associados aos efeitos alucinógenos, como brigas, discussões ou revoltas”, reforçou o secretário.
Atualmente, o Presídio Instituto Penal Sílvio Porto, possui 900 presidiário, no entanto, possui capacidade apenas para 600 presos. Para evitar o consumo de álcool e drogas, a fiscalização na casa de detenção deve ser ampliada, bem como devem ser intensificados os programas de ressocialização.
A ação de segurança, denominada ‘Esparta’, também apreendeu drogas, celulares e armas artesanais nos presídios do Róger, PB-01 e PB-02, em João Pessoa com o objetivo de combater o crime organizado nas unidades de prisionais.
A operação também identificou os responsáveis pela utilização dos objetos e conseguiu recapturar o apenado, Jelsean Mendes De Silva, acusado de homicídio, que no momento da prisão se encontrava no interior de um supermercado, localizado na estrada de Cabedelo.
O trabalho contou com a mobilização de agentes do Grupo Penitenciário de Operações Especiais, Força Tática Penitenciária, Gerência de Inteligência e agentes do Complexo de Jacarapé, Silvio Porto e Roger.
Foram apreendidos 96 celulares, carregadores, facas, fogões artesanais, redes de plástico, máquinas de tatuagem, maconha, cocaína, além de estimulantes sexuais. Alguns dos detentos também foram flagrados com dinheiro escondido em livros, anotações sobre a venda de drogas, com locais das dívidas, quantidades pendentes e números de contas para depósito.
Walber Virgolino também destacou a importância do novo circuito de câmeras instalado pela Administração Penitenciária no presídio do Róger. “Nossas imagens flagraram um indivíduo jogando 30 celulares dentro da unidade prisional, que foi identificado e detido imediatamente”, finalizou o secretário.


SÃO BENTO AGORA PB Com PORTAL CORREIO

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